terça-feira, 30 de setembro de 2008

Festival do Rio 26/09

Marcelo Antony com a Edição 04 do FZS
Ary Fontora em click da fotógrada Ana Beatriz


Felipe Dylon posa com a FZS


O elenco de "A Guerra dos Rocha" posa para imprensa...


O gente fina Lucio Mauro Filho, mais uma vez participa de nossa enquete

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Ele tem namorado e não é gay?!

A liberdade sexual está cada vez mais rompendo fronteiras, assim como o preconceito se corrói. Entretanto, há muito ainda o que refletir.
Ontem, um dos meus melhores amigos me contou com muita naturalidade:
- Sabe o Rafa?
- Que divide o apê contigo...
- Isso. É meu namorado.
A primeira sensação foi de que era mais uma brincadeira. Mas no seu olhar percebi que era papo reto. Fiquei tenso. Na real chocado. E acabei balbuciando o que parecia evidente:
- Você é gay?
- Não!
Voltei a pensar que era zoação. Um cara que namora um homem e não é gay?!
- Descreva uma camisa gay.
- Justa, rosa.
Fui sucinto e óbvio. Estava confuso.
- Eu usaria essa camisa?
- De jeito nenhum!
Respondi rindo porque esse meu amigo é muito tosco. Não usa nem loção pós-barba.
- Então dentro desse conceito de gay que você aplicou na camisa, eu sou gay?
- Caramba...Não! Mas então?
- Gay é um rótulo criado pelo preconceito. O problema não está na palavra, mas na forma como ela é utilizada. “Ele é gay!” Geralmente com raiva, decepção, amargura, deboche ou apenas para diminuir. Raramente uma constatação sem censura ou maldade. Pior ainda é veado, boiola, bicha. Palavras que carregam consigo o signo de atração entre dois homens de forma totalmente pejorativa, embutindo um preconceito que beira à ignorância e transforma uma simples realidade em algo depreciativo, ruim, errado. Um conceito social equivocado que derruba a auto-estima de quem sente atração por iguais lá no chão. Ainda mais num mundo onde a diversidade sexual é muito vasta para ser rotulada em apenas dois ou três aspectos.
Para me envolver com outro homem não preciso dessa nomenclatura, cilada da burguesia para derrubar a aristocracia passada, cujos desejos não eram reprimidos.
Ser “meio gay” não tem nada a ver com sentir atração por homens, e sim, com ter trejeitos afeminados. E não é porque sou capaz de amar um homem que preciso falar: Ma-ra-vi-lhóóó-sa. Nunca quis ser mulher. Gosto de ser homem.
As pessoas mitificam o sexo entre iguais. Se o cara passa a vida inteira transando com mulher e um dia ele se envolve com um homem, é gay. Melhor, se descobriu. Agora se resolve trocar um homem por uma mulher, é lapso. E nunca deixará de ser rotulado como gay. Até porque a maioria prefere ver o foco sobre a (homo)sexualidade do outro. Assim, não precisa admitir, nem para si mesmo, sua própria atração pelo igual, eximindo-se de toda carga negativa, culposa e até suja, criada arbitrariamente, em torno do conceito do sexo entre pessoas do mesmo gênero. Ou você tem alguma dúvida de que o homofóbico deseja homens?
Eu gosto de homens sim e se esse sentimento nasce tão naturalmente em mim, porque vou agir de forma diferente?
Diante das palavras do meu amigo do peito, algumas coisas foram clareando, mas outras permaneceram completamente iguais. Mesmo com a revelação, a ele, realmente, não se encaixava o conceito de gay, mas o de grande homem, eu não tinha mais dúvidas...
Luciano Cazz

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

00 Curtas

Domingos, Bruno e Grazinha
Platéia do Evento

Leo Paes Leme, Bruno Padilha, Mito Pontual e Domingos Meira



quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Terça em Movimento

Ramon---o mágico, Guilherme Trajano, Sylvia, Bruna e Fas
Ronan, Dora Vergueiro---show de talento, Nem, Daniel Fontes e Nem também....

Karla, Luciana, Fas e Julienne


Bernardo Mendes- gente fina, e Fas



Capas do Jornal FOLHA ZONA SUL

18
17

16


15



14


13


12


11

10


09

08


07


06

Edição 01
Edição 02

Edição 03


Edição 04

Edição 05